Notícias Nota sobre a excepcionalidade do uso de anestésicos inalatórios como alternativa aos agentes sedativos/hipnóticos usuais, em situação de escassez mauricio abril 1, 2021 Compartilhe Acesse a nota na íntegra Rio de Janeiro, 1 de abril de 2021 Os anestésicos inalatórios (AIs) são fármacos usualmente utilizados, quase que exclusivamente, em procedimentos que requeiram anestesia geral. Contudo, em algumas situações peculiares, com o emprego adequado de equipamentos apropriados e treinamento dos profissionais que os utilizarão, podem vir a ser uma alternativa substitutiva e complementar à sedação por via venosa, essa amplamente difundida nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). As técnicas de sedação com AI em UTI já são utilizadas em outros países por meio de dispositivos especialmente desenvolvidos para a sua administração nesses setores de forma segura e eficiente, com vantagens e desvantagens bem estabelecidas (Anexo 1). Entretanto, esses dispositivos ainda não têm aprovação de uso e comercialização pela ANVISA e, por conseguinte, indisponíveis no Brasil. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) entendem que, nesse momento de excepcionalidade determinado pelo alto consumo de sedativos/hipnóticos devido à pandemia, os AIs podem vir a ser empregados quando houver: Desprovimento ou relevante escassez, nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), de fármacos sedativos/hipnóticos usualmente utilizados com essa finalidade; Estoque adequado e suficiente de AI que não venha a comprometer seu emprego em salas de operações para procedimentos anestésico-cirúrgicos essenciais/emergenciais; Equipamento de administração aprovado pela Anvisa e com segurança comprovada (Anexo 2); Profissionais de saúde treinados e capacitados no manuseio de sua administração sob a supervisão de anestesiologistas; Equipamento de análise e monitoração das concentrações administradas e expiradas (Anexo 3); Entendimento pelos responsáveis técnicos dos EAS que o método é excepcional e ajusta-se, tão somente, como alternativa transitória até que o estoque dos sedativos/hipnóticos usuais seja reestabelecido. Nota e anexos elaborados pelo grupo de trabalho colaborativo SBA/Amib. Coordenação do GT: Dr. Antônio Roberto Carraretto Participantes SBA: Dr. Augusto Key Karazawa Takashima Dra. Maria Angela Tardelli Dra. Emily Santos Montarroyos Dr. Luis Antonio dos Santos Diego Dr. Vicente Faraon Fonseca Dr. Luiz Fernando dos Reis Falcão Dr. Alexandre Goulart Pustilnik Participantes Amib: Dra. Suzana Margareth Ajeje Lobo Dra. Viviane Cordeiro Veiga Dr. Jorge Luis dos Santos Valiatti Navegação de Post AnteriorEsclarecimento à população e à comunidade médica sobre a utilização de salas de cirurgia em UTIsPróximoAnestesia para Radioterapia Pediátrica TOTW 423