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Leia nesta edição da Anestesia em Revista: Inteligência Artificial: Por onde caminhamos?

Por Dra. Cláudia Helena Ribeiro da Silva – Presidente do Comitê de Anestesia Pediátrica da SBA
Por Dra. Isabela Spido Sirtoli – Integrante do Comitê de Anestesia Pediátrica SBA
Por Dr. Tiago Caneu Rossi – Integrante do Comitê de Anestesia Pediátrica SBA

Introdução:

A inserção de acessos vasculares é considerada uma habilidade primordial na anestesiologia. A obtenção de acessos vasculares na população pediátrica muitas vezes é um desafio, pois podem ser necessárias múltiplas tentativas, o que provoca estresse na criança, na família e para toda a equipe de saúde que assiste esse paciente.

Diversos fatores, como, por exemplo, os vasos pouco calibrosos, as variações anatômicas e a ansiedade durante o procedimento podem dificultar que a punção seja realizada de forma única. Mesmo assim, o acesso vascular é obtido na primeira tentativa em 39 – 75% dos pacientes. (3,4) As crianças que requerem mais de 2 tentativas de acesso IV são classificadas como acesso venoso difícil (DVA). (5) Se o acesso à linha intravenosa não puder ser obtido, procedimentos mais invasivos, incluindo punção de veia central ou colocação de linha intraóssea, podem ser necessários.

Os acessos venosos, normalmente, são utilizados para a realização de anestesia, ressuscitação, hidratação e administração de medicamentos. Os acessos arteriais são desejados em cirurgias de grande porte, em crianças com doenças críticas onde há necessidade de monitorização contínua da pressão arterial e/ou coletas de exames seriadas. O acesso intraósseo, por sua vez, é utilizado em situações emergenciais, como parada cardiorrespiratória ou ausência de acessos para expansão volêmica.

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