Notícias Drogadição é abordada no SISO 2021 root agosto 23, 2021 Compartilhe Seguindo o exemplo de 2020, o Simpósio de Saúde Ocupacional deste ano trouxe a drogadição mais uma vez para a discussão. O projeto We Care, que foi destaque em 2020, esteve na mesa com a palestra da dra. Rita de Cassia Rodrigues, presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), ao lado do dr. Airton Bagatini, que trouxe a experiência de dependência química vivenciada no CET SANE com um dos residentes. Segundo dr. Bagatini, o uso de substâncias psicoativas podem trazer inúmeras consequências, que vão do afastamento do local do trabalho até a morte. A história do residente, compartilhada pelo anestesiologista, fugiu a essa regra. O envolvimento coletivo do CET fez com que o residente tivesse o suporte necessário para o tratamento, que foi desde suporte financeiro até acompanhamento psicológico. Dr. Bagatini conta que no início teve que ser duro com o residente, deixando como opção ficar no hospital e receber o tratamento ou sair. “Essa era uma coisa que ele temia, pois não queria interromper a residência, então eu usei isso. Ou você segue o que o nós estamos defendendo, ou você está fora”. Ao final da palestra, o médico reproduziu o áudio emocionado enviado pelo residente que mostrou a importância da rede de apoio e do acolhimento. “Se não fosse pelo serviço de residência, eu teria sido expulso. Se isso acontecesse, eu não teria o tratamento e continuaria usando a substância até hoje. Eu fui acolhido como um filho doente. Eu aproveitei a minha segunda chance”. Na sequência, outra ação exitosa sobre o tema foi destaque na programação, o We Care, programa executado pela SAESP, que é a fonte inicial para o paciente, familiares, colegas ou chefes de serviços do dependente químico recorrerem para firmar o diagnóstico, a intensidade da DQ e receberem orientação individual pormenorizada de tratamento e evolução da doença, gratuitamente. O programa tem como objetivos: Alertar a sociedade, em geral, não somente a dos anestesiologistas, dos prejuízos à saúde, física e emocional, e econômica do dependente químico.Facilitar o diagnóstico precoce.Promover a introdução ao tratamento qualificado e altamente especializado.Promover o suporte e orientação dos familiares.Auxiliar na reinserção do paciente em ambiente de trabalho quando recuperado. Para conhecer mais sobre o We Care, acesse: https://saesp.org.br/wecare/ Navegação de Post AnteriorAnestesiologia e o impacto na sustentabilidadePróximoRegionais apresentam resumo de ações da Carta de Recife