Tutorial 464 – Manejo do Doador com Morte Encefálica para Transplante de Órgãos Dr. Somya Mishra1†1Médico Residente, Departamento de Anestesiologia, University of Utah, EUAEditado por: Dr Subramani Kandasamy, Professor e Chefe, UTI Cirúrgica e Divisão de Cuidados Críticos, Christian Medical College, Vellore, Índia†E-mail do autor para contato: somya14@gmail.comPublicado em 25 de janeiro de 2022 PONTOS-CHAVE O transplante de órgãos é o tratamento de escolha para a falência de órgãos-alvo. Os órgãos são provenientes de doadores vivos, doadores declarados mortos por critérios cardiopulmonares ou de doadores declarados com morte encefálica por critérios neurológicos. As diretrizes da American Academy of Neurology de 2010 para determinação de morte encefálica em adultos exigem 3 achados clínicos: coma irreversível com causa conhecida, arreflexia do tronco encefálico e um teste de apneia conclusivo (ou um entre vários outros testes auxiliares). A identificação precoce e o manejo de potenciais doadores de órgãos devem levar em consideração alterações fisiopatológicas específicas para otimização médica. A estratégia de ventilação, infusão e bombeamento, tratamento farmacológico e especificidades (VIPPS) é um método mnemônico que reúne aspectos-chave da restauração do fornecimento de oxigênio aos tecidos durante a instabilidade hemodinâmica, mais estratégias de otimização de órgãos.O uso de padrões de cuidados simplificados, como o VIPPS, pode ajudar a atingir as metas de manejo de doadores ao cuidar de doadores de órgãos em potencial, e isso tem sido associado a mais órgãos transplantados por doador. A ressuscitação cardiopulmonar com preservação de órgãos é definida como o uso da ressuscitação cardiopulmonar em casos de parada cardíaca para preservar órgãos para transplante, em vez de reanimar o paciente.A declaração de morte encefálica e o subsequente manejo de potenciais doadores para transplante de órgãos, juntamente com a obtenção do consentimento da família, é uma questão altamente delicada e requer consideração e esforço multidisciplinar da equipe hospitalar e da equipe de captação de órgãos INTRODUCÃOA falência crônica de órgãos-alvo está associada a morbidade e mortalidade significativas, contribuindo grandemente para o ônus financeiro dos sistemas nacionais de saúde. O transplante de órgãos é o tratamento de escolha para melhorar a qualidade de vida e sobrevida desses pacientes, mas é muito limitado pela escassez de órgãos devido a mitos prevalentes e desinformação relacionados ao transplante de órgãos, e também às condições altamente específicas necessárias para o sucesso do transplante. Os órgãos utilizados no transplante são provenientes de doadores vivos, doação após morte cardíaca ou doação após morte encefálica (DME). O conceito de morte encefálica evoluiu com o advento da ventilação mecânica, e as diretrizes para determinar a morte encefálica foram aperfeiçoadas ao longo do tempo. As diretrizes mais atuais, da American Academy of Neurology de 2010, exigem três achados clínicos: coma irreversível com causa conhecida, arreflexia do tronco cerebral e apneia.1 Detalhes sobre o diagnóstico de morte do tronco encefálico podem ser encontrados em um tutorial anterior.2 Tipo: Tutoriais WFSA Arquivo relacionados Tutorial 464 - Manejo do Doador com Morte Encefálica para Transplante de Órgãos Download Acessar Online Tutorial 464 - Manejo do Doador com Morte Encefálica para Transplante de Órgãos (Figuras) Download Acessar Online Tutorial 464 - Manejo do Doador com Morte Encefálica para Transplante de Órgãos (Quiz) Download Acessar Online X