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Sobre a quebra de Paradigmas

Por Michelle Nacur Lorentz

Prezados colegas,

Tenho pensado muito sobre as normas, condutas e comportamentos que formam e sempre formaram o padrão do anestesiologista.

E vejo com alegria que, da mesma forma que esses padrões preestabelecidos moldaram nosso comportamento profissional por muitos anos, acontecimentos recentes nos auxiliaram no sentido de nos desenvolver na ciência, nas habilidades não técnicas e no crescimento pessoal.

Rompemos barreiras. Hoje atuamos em todos os setores dos hospitais, somos altamente preparados para o atendimento da PCR, aceitamos inovações e incorporamos mudanças.

Atuando em todas as frentes, fomos o vetor fundamental para o atendimento de pacientes da Covid-19. Nós salvamos vidas e mudamos prognósticos.

Não somos meros “intubadores”. Somos fundamentais, atuamos com maestria na tênue linha que separa a vida da morte. Parece que estamos começando a ser reconhecidos pelos nossos pares, mas, mais importante que isso, pelos nossos pacientes.

Penso que há algo de transcendente em nossa atividade profissional. E isso é algo maravilhoso!

Saímos da nossa zona de conforto e quebramos paradigmas. Estamos nos superando, nos tornando profissionais mais completos e caminhando para nos tornar a melhor versão de nós mesmos.

Orgulho de ser anestesiologista!